10 títulos para jogarem juntos (2ª parte)

18:00

(Bem, desculpem lá não ter posto isto ontem, mas acontece que estivemos aqui em conversations e decidimos que, afinal, vou escrever às quartas e aos sábados! Então cá vai o resto!)





6 - Walking Dead (Telltale)

Outro título excelente e que tem recebido muito boas críticas, é a série episódica do Walking Dead. Atenção: estes episódios encontram-se no universo da banda desenhada e não da série de TV. Desengane-se quem acha que isto não vale a pena, pois a história é completamente independente da BD e não requer que a leiam para perceber o que se está a passar. O protagonista é Lee Everett, um antigo professor universitário que foi acusado de um crime (que não vou spoilar aqui!) e que se encontra a caminho da penitenciária quando o jogo começa. Pouco tempo depois, ele encontra uma menina chamada Clementine que será a sua fiel companheira durante a temporada (sim, o jogo tem várias temporadas, com o último episódio da segunda a ser lançado no mês passado). A história é única, e tal como a série, vai fazer-vos rir e chorar, pois vão investir imenso tempo com estas personagens, podendo mesmo influenciar o enredo futuro com as vossas escolhas durante os diálogos com as personagens. As performances dos voice actors são verdadeiramente incríveis, dando bastante emotividade a personagens que de outra forma seriam bastante desprovidas de humanidade, dado que o estilo gráfico é semelhante a banda desenhada.
Resumidamente: se gostam de Walking Dead, seja a série ou a BD, então experimentem este jogo porque é completamente merecedor do vosso tempo (e dinheiro!).


7 - Minecraft

Ah, Minecraft...Se recebesse um euro por cada hora que gastei neste jogo...neste momento era um homem rico!
O clássico instantâneo que cativou miúdos e graúdos já vendeu mais de 54 milhões de cópias no mundo inteiro e não tenciona parar nos tempos mais próximos. Para quem não sabe do que se trata (a sério, estiveram a viver debaixo de uma pedra?) o Minecraft é um jogo de mundo aberto, que pode ser jogado na primeira ou terceira pessoa e que tem como objectivo...o que vocês quiserem. A sério, esse é realmente o verdadeiro gancho do jogo. Se quiserem ser um jogador solitário, podem construir a vossa cabana (ou castelo, se se quiserem dar a esse trabalho) e viver da terra, obtendo recursos como madeira, ferro, etc., e caçar para sobreviver, enquanto se protegem e lutam contra esqueletos, zombies, creepers (os inimigos mais irritantes de qualquer videojogo...não vou explicar porquê), Endermen (uns inimigos extremamente creepy) e até dragões durante a noite, de forma a sobreviver mais um dia em território hostil. Ou podem simplesmente agarrar na vossa namorada/namorado/marido/esposa/amigo especial/amiga especial e construir o que quiserem até ao horizonte e mais além. Sim, mais além porque o mundo é infinito (só no PC, mas nas consolas ainda é MUITO grande.), dispondo de diferentes regiões (desertos, tundras, selvas, etc) e completamente ao calhas. Ou seja, cada vez que iniciarem um novo jogo, um jogo que não tenham gravado, o mundo não será igual, mas sim randomizado (aka ao calhas) e nunca encontrarão o mesmo mapa duas vezes seguidas. Também há inúmeros segredos escondidos no jogo, sendo possível encontrar tesouros valiosos em masmorras e cavernas e até viajar para outras dimensões (pode ou não ser possível viajar até ao Inferno, por exemplo...Mas não confirmo nem desminto).
Em Minecraft, o limite é mesmo a imaginação. Portanto, toca a agarrar nos mais-que-tudo e a dar asas à imaginação, e acreditem que nem vão dar pelo tempo a passar.


8 - Scott Pilgrim Vs. The World

Este é mais virado para quem leu a BD/viu o filme. Scott Pilgrim é um jogo beat 'em up em estilo arcade clássico em que o objectivo é progredir pelas várias stages, enquanto distribuem pancada a torto e a direito nos mais variados inimigos. Sim, este jogo pode ser jogado com outro(s) jogador(es) e até é aconselhado. Para além da dificuldade diminuir consideravelmente, vão divertir-se bastante a vencer os inimigos, no estilo de comédia característico da série (a sério, se não conhecem o filme ou a BD, parem de ler e vão ver agora). Embora não seja um jogo que vos queime muito tempo, é daquelas experiências que vale a pena regressar de vez em quando.
Conselho para os rapazes: não fiquem com inveja se a vossa namorada ficar com um score superior ao vosso. Ela vai ser uma ninja badass de patins em linha, com uma cor de cabelo duvidável e vocês...serão só um jovem nerd que não sabe bem a quantas anda. Já estivemos todos na mesma posição nalguma altura das nossas vidas.


9 - Kingdom Hearts

Esta é a série que mais alegria e tristeza me causa, no meio de todos estes títulos. Alegra-me, porque é dos melhores videojogos (de sempre!) da minha infância/adolescência. Entristece-me porque nunca mais sai o terceiro capítulo da série e já lá vão 9 anos (!) desde o último capítulo canónico da série.
Resumir-vos este jogo é o mesmo que dividir por zero: é completamente impossível. O enredo é tão complexo e extenso, que se o tentasse resumir, a Joana ia crucificar-me e chamar-me nerd e infantil, coisa que não acontece poucas vezes. Basta dizer-vos que o gancho deste jogo é o próprio facto de ser um gigantesco crossover entre os personagens de Final Fantasy e da Disney, resultando numa mistura que parece que foi feita pelos próprios Deuses. O jogo é um RPG de acção (não, não é daquele tipo de jogos em que atacam à vez) em que terão de evoluir e equipar o protagonista, de forma a poder derrotar os bosses mais difíceis (e acreditem que alguns são simplesmente angustiantes de tão difíceis que são). Os níveis são na verdade mundos que representam diferentes filmes da Disney. Durante o decurso da história, terão oportunidade de visitar o mundo do Tarzan, do Hércules, do Aladino e até da Pequena Sereia. Também terão oportunidade de lutar lado-a-lado com os protagonistas de cada filme e estes têm os seus próprios ataques e capacidades especiais únicas. 
O dito protagonista, de seu nome Sora, utiliza uma espada em forma de chave chamada Keyblade (duh!) e a sua Party (a equipa que acompanha o protagonista em jogos RPG) é composta por 2 elementos que vos podem ser familares: um tal de Pateta (líder do exército do Reii) e um Pato Donald (o Feiticeiro da corte do Rei), que acompanharão Sora durante a sua jornada, criando uma amizade emocionante e mágica, ao velho estilo da Disney. Recentemente, a Square-Enix (a companhia que criou o jogo e a série Final Fantasy) lançou uma colecção com todos os títulos da série dividida em dois jogos, o Kingdom Hearts 1.5 HD Remix e o Kingdom Hearts 2.5 HD Remix, exclusivos para a PS3. Esta série é definitivamente merecedora do vosso tempo, quer pelas mecânicas de jogo viciantes, quer pelas personagens que estão representadas de forma fiel. As vozes também estão todas a cargo dos artistas originais (infelizmente, não estão em português), com Haley Joel Osment (o miúdo de O Sexto Sentido e Inteligência Artificial) a fazer a voz do Sora. O cantor Jesse McCartney também faz a voz de um dos protagonistas no segundo jogo, chamado Roxas. A magia do universo Disney nunca desaparece completamente, e a junção deste universo com o do Final Fantasy parece esquisita, no entanto resulta, e de que maneira! Portanto toca a agarrar nos vossos companheiros e preparem-se para uma excursão pela avenida das memórias com as personagens da vossa infância e alguns amigos novos que vos vão fazer rir e chorar...
...Ah, e para aqueles rapazes que se recusam a tocar neste jogo, porque tem personagens Disney, aqui fica o aviso: após completarem o jogo, aparecerão três bosses extremamente difíceis (ênfase no extremamente. De facto, são dos bosses mais difíceis que já encontrei num videojogo) no mundo do Hércules, Peter Pan e Aladino.
Se forem estúp...corajosos o suficiente para os enfrentar, então boa sorte...vão mesmo precisar!(Muahahahah!)


10 - Guitar Hero/Rock Band

E por fim, temos o clássico party game que toda a gente já jogou. Seja sozinho, com a companheira/companheiro, amigo ou amigos, este é daqueles jogos que faz o tempo voar. Com inúmeros títulos lançados e milhões de cópias vendidas, o Guitar Hero e o Rock Band são os principais líderes deste género de jogos no mercado. Embora sejam dois jogos rítmicos bastante semelhantes à primeira vista, a verdade é que são bastante diferentes, quer pela sua jogabilidade (o Guitar Hero prima pela maneira como tenta imitar e transcrever os acordes e notas de forma fiel, sendo o foco principal na guitarra. O Rock Band tem um estilo mais arcade, mais leve, embora igualmente desafiante e divertido) quer pelo seu repertório de músicas (ambos têm estilos de música variados, mas o GH tem bandas e artistas mais conhecidos, como os Metallica e os Aerosmith enquanto o RB dá preferência a bandas com menos popularidade, como os Disturbed, por exemplo).
Quer sejam macho ou fêmea, criança ou adulto, estes jogos são definitivamente títulos a manter na biblioteca, para quando vos apetecer tocar umas baladas com o vosso amor e aproveitar a onda de mel que daí surge (Nothing Else Matters, anyone?)



C'est finit!
Depois desta referência à nossa música, que espero que me traga algumas vantagens, despeço-me até ao próximo sábado. Se existir algum assunto que gostavam de ver abordado ou comentado por mim, sintam-se livres para deixar nos comentários. Tentei responder a toda a gente que comentou o último post, mas como sou meio esquecido é natural que me tenha escapado alguém. Se for o teu caso, podes chamar-me nomes.
E já sabem, todas as quartas e sábados, here's The Gui para vos chatear um bocadito.
Bom resto de semana a todos!


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3 comentários

  1. A sério que eu não conhecia Minecraft ?! Sou do tempo da pedra, decididamente!
    O Guitar Hero… Já consegui passar três horas a jogar esse jogo, será isto possível?! Ahaha.
    Admito que gostava de jogar mais jogos sem ser os famosos “Sims”. Por isso, apesar de não ter cara metade nem mais que tudo, acho que vou aproveitar para conhecer alguns dos jogos que aqui puseste, especialmente o Minecraft, que me fascinou! :)

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  2. r: Acho que nunca vou entrar... não tenho tempo para isso xD

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  3. Walking Dead (e o franchising) foi uma cena que nunca me puxou para ver, não sei porquê.
    Scott Pilgrim vi o filme à uns tempos mas sinceramente já não me lembro de nada.
    Guitar Hero já joguei para o computador... com o teclado xD

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