Como há muito tempo não compro nem leio uma revista, decidi usar o facto de estar inscrita num site onde podemos ler artigos, livros, jornais, etc., para dar uma olhadela às revistas que andam por aí. Por acaso encontrei uma revista brasileira que não conhecia e decidi ver o que podia ler que me interessasse. Encontrei um artigo chamado "10 Coisas Que Pode Fazer Para Melhorar o Seu Relacionamento" e, apesar de o meu relacionamento andar muito bem de saúde (ele não anda, ele desfila), decidi espreitar para ver que 10 coisas milagrosas seriam essas que tornariam tudo ainda melhor. Eis que depois de duas dicas básicas que até a vizinha do lado podia dar, do género "Faça programas a dois" e "Prepare um jantar especial", deparo-me com o seguinte conselho estonteantemente inovador:

"3. Vá a uma casa de swing"

Exactamente isso. "Vá a uma casa de swing". Devo dizer-vos que por esta altura já tinha até andando com a cabeça um bocado para trás do choque, mas dado que sou uma pessoa moderna (embora tanta modernice não me assista) preferi dar o benefício da dúvida e ver se não estariam porventura a falar de, sei lá, uma dancetaria ou assim. Qualquer coisa onde o swing servisse para designar aquele jogo de cintura da dança e não a troca de parceiros. Então toca de ler o que dizia no texto que vinha a acompanhar, mas deparo-me com:

"Se o swing não for muito a sua onda, leve o seu companheiro a uma casa de alterne"

...Eu não sei se é suposto levar isto a sério, ainda que venha publicado numa revista, mas seriously. ONDE RAIO é que o facto de permitirmos que o nosso namorado/marido/whatever se envolva com outras pessoas é uma forma de melhorar o relacionamento?! E já agora também não entendo porque é que nestas revistas as únicas formas de melhorar o relacionamento passam pelo Vale dos Lençóis, mas pronto, com mentes básicas já uma pessoa está habituada a lidar.

Mas...clube de swing? Casa de alterne? Jesus do Céu, hide yo' kids, hide yo' husband!