Há muito tempo que ouço falar das ditas "barreiras" das relações, que uns passam ao fim de uns meses, outros ao fim de anos, outros nem sequer querem derrubá-las. Já muito se discorreu sobre o assunto na blogosfera e, já que todos têm uma palavra a dizer, então eu também vou manifestar-me. Falo, portanto, do cócó, do xixi e do gás.

Acho que é universal que a barreira do xixi é a mais fácil de ultrapassar. Ou assim julgava eu, que acho normalíssimo fazer xixi enquanto o Gui lava os dentes ou vice-versa. No entanto, soube há pouco tempo que o meu melhor amigo já passou a barreira do gás, mas a do xixi ainda está intacta. E, muito honestamente, não percebi. A do xixi é a menos embaraçosa! Há gente que pensa que as raparigas só fazem xixi (pobrezinhos)!

Mas não, amigos, nós fazemos mais coisas. Como cócó. E gases. E agora este blog tornou-se um blog que fala de cócó. E de gases. Mas não faz mal, abaixo os tabus! Até porque, se os arrotos são vistos como uma coisa normal, porque é que os gases não hão-de sê-lo? Afinal, é tudo gás! A questão é que, embora na teoria seja tudo tão simples, na prática não é. E digo-vos, morar com uma pessoa implica contenção de gases como se não houvesse amanhã e não é fácil, não! A não ser, claro, que passem a barreira do gás, que acho que é a segunda mais fácil. A do cócó é aquela cena. Facultativo. A não ser que sejam daquelas pessoas silenciosas e inodoras. Aí acho que facilita.

Mas enfim, convenhamos que há quem não consiga, de todo. Nem uma coisa, nem outra. E qual é o mal disso? Não há mal. Bem como não há mal em quem consegue e tem demasiado à vontade com isso (porque há quem tenha demasiado à vontade, filhos). Acho que é daquelas coisas que vão da intimidade e da vontade de cada um.

Resumindo, este post não serviu para nada. Se não o lerem, não perdem grande coisa. Se o lerem...provavelmente vão encaixar-se nalgum lado. E assim me despeço deste texto sobre cócó, xixi e gases.