Pequenas coisas!
23:17
Adoro trabalhar onde trabalho. É um centro comercial pequenino, mas talvez por isso mesmo as pessoas conhecem-se umas às outras e ficamos com clientes fixos que acabam por criar algum carinho por nós.
Passam por lá muitas pessoas de idade, cada uma mais querida que a outra. Há uns tempos tive o prazer de conhecer a D. Maria, que é freira, e que quase todos os dias vem cá dar-me um beijinho ou tem a amabilidade de me trazer o lanche. Juro, ela faz isto, é amorosa! Sem pedir nada em troca! Lembra-me bastante a minha bisavó São, que já não está connosco, quer na maneira de falar, quer na aparência. É muito meiguinha e adoro as visitas dela, que vêm sempre carregadas de miminhos e beijinhos que me sabem tão bem!
Outra das pessoas que passa por lá é um senhor nos seus 60 e tais, cheio de pinta, que todos os dias me vem dizer "Bom dia, menina Joaninha! Que lindo sol trouxe consigo!". Todas as manhãs me diz a mesma coisa. Hoje, por acaso, em vez de "menina Joaninha", foi "Bom dia menina Jo!".
E finalmente outro senhor, que aparenta já ter uns 70 e tal anos, que passa por cá todos os dias também. De início dizia-me só bom dia e, talvez por eu lhe responder com amabilidade, passou a parar para me perguntar como estava a ser o meu dia e se estava bem disposta. Sabe perfeitamente que me chamo Joana, já lhe disse vinte vezes mas, não sei porquê, insiste em chamar-me Belinha. Não tem nada a ver com o meu nome, nem faz sentido, mas todos os dias recebo um "Bom dia, Belinha! Estás bem disposta hoje?". E respondo que o meu nome é Joana, e ele diz que sabe, mas que tenho cara de Belinha! E continua na dele!
Ontem passou por cá para dar os bons dias à "Belinha" e disse-me: "Ó Belinha, tu és um doce! Tu és uma jóia que aqui apareceu!". Eu fiquei toda contente, claro, e logo a seguir perguntou-me se eu era casada. Disse-lhe que não mas que era comprometida e ele respondeu: "Que pena, porque se não fosses, Belinha, eu ia-te buscar e era muito feliz! Mas olha que tu eras muito feliz também!". Eu ri-me enternecida, porque é como quando as crianças dizem que querem ser nossas namoradas, é ternurento. Depois ainda me disse "Mas eu vou respeitar o teu homem porque ele é meu irmão aos olhos de Deus!", e eu ri-me mais uma vez.
Hoje vim trabalhar mais uma vez e ele veio trazer-me o pequeno-almoço à loja! Um croissant misto e um Santal! Não há palavras que paguem tanta ternura! E no fim ainda me pediu em casamento! grin emoticonSou uma mulher de sorte!
Passam por lá muitas pessoas de idade, cada uma mais querida que a outra. Há uns tempos tive o prazer de conhecer a D. Maria, que é freira, e que quase todos os dias vem cá dar-me um beijinho ou tem a amabilidade de me trazer o lanche. Juro, ela faz isto, é amorosa! Sem pedir nada em troca! Lembra-me bastante a minha bisavó São, que já não está connosco, quer na maneira de falar, quer na aparência. É muito meiguinha e adoro as visitas dela, que vêm sempre carregadas de miminhos e beijinhos que me sabem tão bem!
Outra das pessoas que passa por lá é um senhor nos seus 60 e tais, cheio de pinta, que todos os dias me vem dizer "Bom dia, menina Joaninha! Que lindo sol trouxe consigo!". Todas as manhãs me diz a mesma coisa. Hoje, por acaso, em vez de "menina Joaninha", foi "Bom dia menina Jo!".
E finalmente outro senhor, que aparenta já ter uns 70 e tal anos, que passa por cá todos os dias também. De início dizia-me só bom dia e, talvez por eu lhe responder com amabilidade, passou a parar para me perguntar como estava a ser o meu dia e se estava bem disposta. Sabe perfeitamente que me chamo Joana, já lhe disse vinte vezes mas, não sei porquê, insiste em chamar-me Belinha. Não tem nada a ver com o meu nome, nem faz sentido, mas todos os dias recebo um "Bom dia, Belinha! Estás bem disposta hoje?". E respondo que o meu nome é Joana, e ele diz que sabe, mas que tenho cara de Belinha! E continua na dele!
Ontem passou por cá para dar os bons dias à "Belinha" e disse-me: "Ó Belinha, tu és um doce! Tu és uma jóia que aqui apareceu!". Eu fiquei toda contente, claro, e logo a seguir perguntou-me se eu era casada. Disse-lhe que não mas que era comprometida e ele respondeu: "Que pena, porque se não fosses, Belinha, eu ia-te buscar e era muito feliz! Mas olha que tu eras muito feliz também!". Eu ri-me enternecida, porque é como quando as crianças dizem que querem ser nossas namoradas, é ternurento. Depois ainda me disse "Mas eu vou respeitar o teu homem porque ele é meu irmão aos olhos de Deus!", e eu ri-me mais uma vez.
Hoje vim trabalhar mais uma vez e ele veio trazer-me o pequeno-almoço à loja! Um croissant misto e um Santal! Não há palavras que paguem tanta ternura! E no fim ainda me pediu em casamento! grin emoticonSou uma mulher de sorte!
5 comentários
Um senhor simpático hehe :) Ainda existem pessoas que alegram os nossos dias :)
ResponderEliminarUm trabalho bem mais saudavel do que aquele que tiveste no Verão passado. :)
ResponderEliminarÉ a prova que este mundo não esta totalmente perdido, ainda existem boas pessoas, poucas, mas existem :)
Uf!...Nem falemos disso! Não há comparação possível.
EliminarSe bem que no outro também existiam boas pessoas, nomeadamente o meu patrão, que era um anjo para mim e que sempre que passa por mim na rua me faz uma festa. Dou-lhe muito valor, é uma pessoa amorosa e ajudou-me muito :) Nunca me vou esquecer dele.
Que queridos!
ResponderEliminarAssim uma pessoa até vai trabalhar com mais vontade :D
Que amoroso :) alegra-nos o dia! E vê-se a ternura que criaste com estas pessoas, pela maneira como escreves sobre elas ;)
ResponderEliminarObrigada pelo teu comentário!